Sentido da vida?
- Daniel Correia
- 31 de out. de 2023
- 1 min de leitura
Qual é o sentido da vida? Eis a pergunta de um milhão de dólares.
A respeito do assunto, existem várias perspectivas de inúmeras áreas e linhas de pensamento e conhecimento, cada qual com sua visão, cada uma com sua contribuição. O tema é discutido inclusive dentro do campo da espiritualidade – embora não possamos conceituá-lo com clareza. Afinal de contas, há um significado intrínseco que faça com que a vida valha a pena ser vivida?
Trazendo um pouco de psicanálise, ela é uma ética que leva em conta o desejo. Será que a vida não valha muito mais, com muito mais brio e brilho, se tivermos a ousadia e a intrepidez de bancarmos nossos desejos? O que adianta uma existência cujos sonhos não podem ter a oportunidade de virar realidade? Que não é guiada pelo brilho do desejo que traça rotas inimagináveis? É ele que nos faz colocar em movimento. Existência sem movimento, além de arrependimento, leva ao falecimento - em sentido amplo.
O desejo é calcado na falta. Quais são as suas? A falta te faz falta? Quem diz que não, é no mínimo arrogante e prepotente. Quem admite a falta admite que não é completo, que é esburacado, que precisa alcançar mais da vida e que necessita se movimentar. Assim é a condição humana, faltosa e nunca completa, que precisa sempre se colocar em deslocamento.
Bom, independentemente de qual seja o sentido que se tenha como base existencial, é necessário nos concentrarmos nos nossos desejos. Adianta viver sem sonhar? Um viver sem vida? Um viver já em morte? Nem tudo é sorte. É decisão, é desejo, é vida. Nem tudo é sina.

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